segunda-feira, 7 de abril de 2008

15 Atividades Recreativas e Educativas

15 Atividades Recreativas e Educativas
Estou postando no blog mais 15 Atividades Recreativas e Educativas que foram realizadas na EE Prof. José Benedito Gonçalves na cidade de Salto-Sp, para alunos de 1ª a 4ª séries. Obs: Todas as atividades foram realizadas e deram certo.
1)Pebolim Humano
1) alunos organizados em equipes para jogo;
2) seis cordões dispostos lateralmente pela quadra, na altura da cintura, acrescidos de dois cordões fixos lateralmente nas traves do gol;
3) em cada cordão, dois, três o mais canos(tubos) que possam ser segurados pelas mãos dos alunos. No cordão de cada gol haverá um cano;
4) o objetivo do jogo é marcar gols sem soltar o cano;
5) os alunos só poderão se deslocar lateralmente pelo cordão, segurando o cano sem soltar as mãos;
6) o início do jogo se dará com a bola lançada pelo professor e o reinício pelos goleiros;
7) as regras deverão ser discutidas e adaptadas com base nas do jogo de futsal.
Pontos importantes:
-Qual a diferença entre o jogo de pebolim e o futebol?
-Quais as capacidades envolvidas no jogo?
-como é jogar, tendo o espaço delimitado?
Registro do aluno:
Em grupos, “bolar” uma atividade para quadra que consista na adaptação de um jogo ou brincadeira já existente, mas com alteração dos movimentos, levando em conta a participação de toda a classe.
Registro do professor:
Analisar a produção do marco da aprendizagem.

2)Dragão e Rabinho
Fazendo a atividade: todos os alunos dispostos em círculo(conforme a foto). Dois alunos dentro do círculo representarão o “Dragão”, sendo que um estará à frente do outro. O aluno da frente será a cabeça do “Dragão” e o aluno de trás que segurará na cintura do aluno da frente, será o “rabinho”.
Os alunos que compõem o círculo estarão de posse da bola, sendo que suas tarefas convergirão para a tentativa de “queimar”(acertar) o rabo do “Dragão”.
O aluno que se encontra na frente e corresponde à cabeça do “Dragão”, tentará defender a dupla e impedir a “queimada”. Para se efetivar a “queimada” a bola deverá ser acertada na parte posterior do “Dragão”, (referente à região do quadril do aluno que se encontra atrás). Quando o rabinho do “Dragão” for queimado, o aluno que era o “rabo” passa a ser a cabeça, o aluno que era a cabeça volta para o circulo e o aluno que conseguiu “queimar” passa a ser o novo rabo do “dragão”. E assim sucessivamente.
VARIAÇÃO: pode-se aumentar o número de bolas ou colocar duas duplas dentro do círculo, ou ainda, dependendo do número de alunos, dividir os alunos em dois grupos (círculos).

3)Passando o Bambolê
Material: vários bambolês
Fazendo a atividade: formação de um grande círculo com os alunos de mãos dadas com o bambolê entre os braços de dois alunos que terão de passar o bambolê sobre o corpo sem soltar as mãos.
O professor para dificultar ainda mais, deverá ir colocando aos poucos mais bambolês no espaço livre para que os alunos passem os bambolês sem deixar o outro bambolê que vem atrás acumular.
VARIAÇÂO: dividir os alunos em dois ou três grupos com o bambolê nos braços de dois alunos. Os alunos deverão passar o bambolê, sem soltar as mãos até chegar no lugar que ele estava. Vence a equipe que conseguir dar 5 voltas primeiro.

4)Cabo de Guerra
O professor divide as equipes sendo que cada duas equipes ficarão com uma corda. O professor marca o meio da corda com um lenço e risca o chão para que ambas as equipes mantenham a mesma distância do centro da corda. Ao sinal do professor as equipes deverão puxar a corda para seu lado. Marca um ponto quem conseguir fazer o lenço da corda chegar no espaço riscado no chão do seu lado. Ganha quem marcar três pontos primeiro. Obs: trocar as equipes nas cordas sendo que todas as equipes joguem umas com as outras.
VARIAÇÃO: Fazer cabo de guerra sem corda, com os primeiros alunos da fila (conforme a foto) segurando as mãos e os demais segurando na cintura.

5)Carangueijobol
O professor divide os alunos em duas equipes. Os alunos são colocados em seus repectivos campos e dentro da área de gol e só poderão se movimentar em 4 apoios. A bola é colocada no centro da quadra e ao sinal do professor, ambas as equipes saem na posição de quatro apoios em direção a bola que está no centro da quadra. O objetivo é marcar gol no time adversário. Não podendo colocar a mão na bola(somente o goleiro pode).
As regras são as mesmas do futsal. Essa atividade exige muitos dos musculos inferiores e posteriores, portanto é necessário um alongamento mais amplo.

6)Nó Humano
Formação: alunos divididos em grupos de no máximo 9 alunos.
O professor pede para que os alunos do grupo fiquem em círculo e todos os alunos devem dar as mãos um aos outros entrelaçando as mãos. Nenhum aluno pode dar as mãos ao aluno do lado e também não pode segurar nas mãos da mesma pessoa. Termina a atividade quando os alunos do grupo, sem soltar as mãos formarem um círculo.
Essa atividade é ideal para o início do ano e serve para o professor conhecer quem é o líder do grupo, aquele que lidera as ações, conhecer o aluno mais acomodado, aquele que não toma nenhuma iniciativa e conhecer aquele aluno ‘malandrinho’, aquele que quando o professor não está olhando, ele solta as mãos ou da um jeitinho de levar vantagem.

7)Vaqueiro Laçador
Formação inicial: Alunos espalhados pela quadra, o professor coloca no fundo da quadra, diversos bambolês. Escolhe um aluno que será o Vaqueiro que colocará um bombolê na cintura(simbolizando o cavalo) e o outro bambolê na mão (simbolizando uma corda). Ao sinal do professor, o aluno(vaqueiro) sai em perseguição aos demais alunos (conforme a foto). Assim que algum aluno for laçado, este deve pegar dois bambolês que estão no fundo da quadra e se torna vaqueiro, ajudando o primeiro na captura dos demais. Termina a atividade, quando todos forem capturados.

8)Briga de Galo
Alunos em duplas, uma de frente para outra de cócoras, sem colocar os joelhos no chão e de mãos dadas(conforme a foto). Ao sinal do professor, os alunos devem fazer força e ter equilíbrio para derrubar o oponente ou fazer com que o mesmo coloque os joelhos no chão. O professor pode fazer essa atividade por pontuação(quem vencer 6,7,8,ou mais vezes, conforme o combinado) ou por tempo, o professor marca 2 minutos e ao final desse tempo vence quem fizer mais pontos.
Outra forma de briga de galo é faze-lo com os dedos(conforme a foto), sendo que os alunos deverão ficar uma de frente para outra com as mãos direita dadas e deverão movimentar somente o dedo polegar. Vence quem imobilizar o dedo polegar mais vezes.

9)Zigue-Zague
Alunos divididos em dois grupos, com número igual de alunos e em fileira. Os alunos deverão ficar com os pés afastados um do outro e encostado no pé do aluno ao lado (conforme a foto). Dado o sinal do professor, o primeiro aluno de cada equipe tem que se abaixar, e em 4 apoios deve passar por baixo das pernas do companheiro fazendo o zigue-zague. Somente quando o primeiro aluno chegar no último aluno da fileira e ficar na posição dos demais é que o próximo da fila continua a atividade.

10)Sim Senhor Capitão
Formação inicial: Alunos em círculo e sentados e numerados conforme a quantidade de alunos, tendo o professor no centro do círculo e em pé. Todos os alunos serão soldados e o professor será o capitão.
Inicio da atividade: O professor de posse de um pote de tinta guache começa a atividade dizendo um número qualquer, exemplo, número 10. O soldado 10 deverá levantar fazer o movimento de continência e dizer bem alto:
ALUNO(soldado): SIM SENHOR CAPITÃO.
PROFESSOR(capitão): o professor se aproxima e pergunta: FOI VOCÊ QUE PEGOU MEU MOLHO DE CHAVES?
ALUNO(soldado): deverá responder: NÃO SENHOR CAPITÃO.
PROFESSOR: deve perguntar: ENTÃO QUEM FOI?
ALUNO(soldado): FOI O SOLDADO NÚMERO... (deverá dizer um número qualquer). Exemplo nº 21.
PROFESSOR(capitão): SOLDADO 21. E este deverá se levantar imediatamente e responder da mesma forma do anterior e assim sucessivamente. O aluno(soldado) que errar, gaguejar ou esquecer o número deve receber uma “dedada” de tinta do professor. Vence quem terminar a atividade sem marcas de tinta. (observar se algum aluno tem alergia de tinta).

11)Basquete Recreativo
Alunos divididos em duas ou mais equipes de número igual de alunos. Cada equipe tem que ter um aluno que deve ficar no circulo do garrafão em cima de uma cadeira na quadra do adversário e segurando um balde. A atividade começa com duas equipes que jogarão basquete, só que ao invés de usar a tabela do basquete, o aluno deve encestar a bola dentro do balde que fica na mão de um aluno. Nenhum aluno pode invadir o círculo do garrafão e as regras usadas serão as mesmas do basquetebol.


12)Pinoboll
O professor divide os alunos em duas equipes que ficam posicionadas no fundo da quadra. Espalhados pela quadra, são colocados de 8 a 15 cones ou garrafa pet. O professor deve marcar com giz o local dos cones para que nenhuma equipe leve desvantagem.
Ao sinal do professor, o primeiro aluno da equipe ‘A’ corre até o professor, pega a bola e sai em perseguição do primeiro aluno da equipe ‘B’na tentativa de queimá-lo. Assim que este aluno for queimado, o professor apita e os alunos contam quantos cones foram derrubados.
Os cones são levantados e o jogo prossegue até que todos os alunos da equipe ‘A’ tenham perseguido os alunos da equipe ‘B’. Invertem se as posições, com os alunos da equipe ‘B’ queimando os alunos da equipe ‘A’. vence a equipe que derrubou mais cones na somatória de todos os alunos do grupo. É importante que o próprio aluno faça esta contagem.

13)Bola por Cima, Bola por Baixo
Alunos dispostos em duas colunas, sendo o primeiro aluno de cada equipe com uma bola nas mãos.
1)Ao sinal do professor o primeiro aluno de cada fileira deve passar a bola por cima da cabeça com as duas mãos até chegar ao último da fileira que deverá pegar a bola e correr até a frente e dar seqüência a atividade. 2)Assim que todos os alunos completarem a tarefa, o professor deve pedir para que todos fiquem de pernas afastadas e devem passar a bola por baixo de mão em mão, até que todos completem a tarefa. 3) na terceira etapa, o primeiro aluno da fileira deve passar a bola por cima da cabeça, o segundo aluno deve pegar a bola em cima e passar por baixo, o terceiro deve pegar embaixo e passar por cima e assim sucessivamente até que todos completem a prova.

14)Trabalho com Colchão
Duas equipes posicionadas no final da quadra e a uns 15 a 20 metros na frente de cada equipe é colocado um colchão. Ao sinal do professor o primeiro aluno de cada equipe deve correr e realizar os movimentos determinado pelo professor. 1) sair correndo e dar a volta ao redor do colchão e voltar e bater a mão no segundo da fila e assim sucessivamente até que todos realizarem a prova. 2) correr e engatinhar no colchão e voltar e bater a mão no segundo da fila e assim sucessivamente até que todos realizarem a prova. 3) correr e deitar no colchão e fazer um rolamento deitado e voltar e bater a mão no segundo da fila e assim sucessivamente até todos realizarem a prova. 4) correr e dar uma cambalhota no colchão e voltar e bater a mão no segundo da fila e assim sucessivamente até todos realizarem a prova. A atividade continua de acordo com a criatividade do professor e interesse dos alunos.

15)Corrida Contra Relógio
São formados duas equipes com números iguais de alunos. A equipe ‘A’, fica sentada e posicionada no círculo central da quadra de futsal de posse de uma bola ou algum objeto.
A equipe ‘B’ fica em pé e em círculo a uma distância de 5 metros da equipe ‘A’.
Inicio da Atividade: Ao sinal do professor, os alunos das duas equipes iniciam a atividade, sendo que a função da equipe ‘A’(centro) é passar a bola de mãos em mãos até atingirem o maior número de voltas possíveis enquanto isso, simultaneamente, a equipe ‘B’ deverá dar a volta ao redor da própria equipe da seguinte forma: Um aluno sai correndo, da uma volta ao redor da sua equipe até chegar no seu lugar de saída e toca no ombro do colega ao lado e senta. O aluno tocado faz a mesma coisa do primeiro aluno e assim que o último aluno terminar a prova, o professor apita e a equipe ‘A’ para de passar a bola e diz quantas voltas completaram. As posições são invertidas. Vence quem der mais voltas com a bola.

sábado, 5 de abril de 2008

Dinâmica: "Relaxamento Corporal"

Caros Professores: essa é uma dinâmica corporal, uma viagem para dentro de si mesmo, eu já realizei com professores e deu certo, mais ainda não tive a oportunidade de realizar com alunos. A dinâmica inicia da seguinte forma: coloca uma música bem relaxante de fundo, pede-se para que todos os alunos deitem no colchão, ou papelão, ou jornal; e faz uma breve explanação de que esse tipo de relaxamento necessita da ajuda de cada um para que todos possam atingir o objetivo mental do relaxamento, em seguida pede para que todos fechem os olhos e tente lembrar só de lugares onde tem bastante água, cachoeira, natureza, céu azul... pensem em momentos felizes que passaram Terminando essa etapa explique para todos que você vai falar algumas palavras que esta relacionada ao nosso corpo e que cada palavra citada o aluno tentasse relaxar aquela parte do corpo que você estará dizendo e que os alunos repitam mentalmente aquilo que você estará dizendo pelo menos 2 vezes ex: MEUS PÉS ESTÃO DESCONTRAIDOS eles repetem mentalmente 2 vezes e tenta relaxar o máximo possível os pés; depois vai subindo MEUS TORNOZELOS ESTÃO DESCONTRAIDOS, MINHAS PANTURRILHAS ESTÃO DESCONTRAIDAS, depois JOELHOS, COXAS , ANTE COXA, ORGÃOS GENITAIS, ABDOMÉM, MÃOS, BRAÇOS, ANTE-BRAÇOS, OMBROS, COSTA depois os orgãos internos: ESTOMAGO, RINS, FIGADO, PULMÃO, PEITO e depois o CORAÇÃO. Sempre dizendo calmamente a mesma frase: MEUS....... estão descontraídos ou meu... está descontraído depende se tiver 1 só dele no corpo ou no caso dos rins que tem 2 , pulmões enfim, em seguida sobe para o PESCOÇO e depois no ROSTO, BOCA, NARIZ, ORELHA, OLHOS até chegar na mente , daí pra frente é que o relaxamento vai surtir efeito dependendo do professor que vai dizer varias vezes: MINHA MENTE ESTÁ DESCONTRAIDA, MINHA MENTE ESTÁ EM PAZ. Isso tem que ser frizado pelo menos umas 5 vezes, bem calmo, depois você diz: MEU SUBCOCIENTE ESTÁ DESCONTRAIDO também por 5 vezes, ENCERRANDO você pede para todos imaginarem um foco de luz azul que está vindo em direção da cabeça de cada um e esse foco está entrando no corpo de todos e irradiando luz azul em volta de todo o corpo depois pede para todos imaginar essa luz passando de azul para branca e agora todos estão repleto de luz branca. Durante esse momento você fala que é para ele repetirem mentalmente suas palavras A FORÇA IMANENTE DE DEUS ESTÁ DENTRO DE MIM (repetir várias vezes), depois fale: MEU CORAÇÃO ESTÁ EM PAZ, depois MINHA MENTE ESTÁ EM PAZ, MEU SUBCOCIENTE ESTÁ EM PAZ repete varias vezes intercalando as frases de auto-ajuda. Para terminar peça para que todos abram os olhos, fiquem sentados e digam o que sentiu, se está melhor e faça uma roda de bate-papo. Abraços a todos!

sábado, 22 de março de 2008

Caça ao Tesouro (Páscoa)

Foi realizado na EE Professor José Benedito Gonçalves na cidade de Salto/Sp durante a Semana da Páscoa, o “III Caça ao Tesouro”. Esta atividade dura em torno de 1 hora e 20 minutos e pode ser realizado em outras datas comemorativas. Para ser realizada a atividade “Caça ao Tesouro” foram usadas 4 classes por vez, divididas em 4 equipes,(ex: 4(quatro) turmas da 4ª série, misturando os alunos para evitar rivalidade entre classes). Esse foi um dia atípico, portanto os professores acompanharam os grupos durante as atividades. (É aconselhável explicar aos professores no HTPC.)
MODO DE EXECUÇÃO: A 1ª pista é entregue ao professor responsável pela equipe e as demais pistas são escondidos dentro de envelopes em diversos locais da escola (7 pistas). Os alunos são divididos na quadra ou pátio da escola em 04 equipes (o nome das equipes este ano foram os 04 elementos da natureza: água, terra, fogo e ar). Cada equipe com uma professora responsável, sendo que cada vez que uma pista era encontrada, a professora responsável avisava aos alunos o local da próxima pista, mas antes tinham que cumprir uma tarefa. Assim que a tarefa fosse cumprida, eram escolhidos dois alunos do grupo para procurar a próxima pista e assim sucessivamente. A atividade termina quando todos os grupos terminarem as atividades e o professor de Educação Física realizar uma dinâmica de encerramento para mostrar aos alunos o verdadeiro significado da Páscoa. Ao final, os alunos, um de cada classe tinha que buscar o tesouro, que no caso foi 'uma barra de chocolate para cada aluno participante.(quem tiver interessado(a) no projeto em detalhes é só deixar o e-mail nos comentários.
ALGUMAS ATIVIDADES DO III CAÇA AO TESOURO: responder 10 questões de conhecimentos gerais, responder 10 questões de matemática, estourar bexigas com o ar do pulmão(foto), encestar com uma bexiga(basquete-foto), dar cambalhota no colchão, fazer uma frase sobre a Páscoa com letras plásticas(foto), acertar o tubo da caneta dentro da garrafa(foto). Etc.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Atividades Recreativas e Educativas - ciclo I

Apresento o projeto “Aprender Com Prazer” nº 2(ciclo I), com mais 15 atividades recreativas. Todas as atividades são experiência adquiridas nas Diretorias de Ensino de Presidente Prudente, Tupã e Itu e foram realizadas na EE Professor José Benedito Gonçalves na cidade de Salto/Sp com alunos de 1ª à 4ª séries.
Obs: todas as fotos foram autorizadas somente para esse blog.
Através da recreação, podemos observar uma séries de progressos na conduta e socialização da criança, no seu pensamento se transformando, profundamente, com o ingresso pleno no plano das operações racionais concretas e, a afetividade, a vontade e os sentimentos morais se modificando...

01-GATO DOENTE
Material: nenhum
Formação inicial: alunos espalhados pela quadra em espaço delimitado pelo professor.
Fazendo a atividade: Será escolhido um aluno que será o pegador, sendo que este perseguirá os demais alunos e quando este for pego, deverá colocar a mão no local onde foi pego. ex: se o aluno for tocado na cabeça, este deve colocar uma mão na cabeça e com a outra mão deverá tocar outro aluno ajudando o primeiro pegador na perseguição aos demais, e desta forma tentar pegar outros alunos. Termina a atividade quando todos os alunos se tornarem gatos doentes.
Reflexão: foram trabalhadas várias partes do corpo? Quais?
Qual a importância da ajuda dos outros alunos para a realização da atividade?
A cooperação é importante?
Registro do aluno: divididos em grupos, fazer cartazes com todas as partes do corpo que foram tocadas durante a atividade.

02-TROMBA DE ELEFANTE
Material: nenhum
Formação inicial: alunos espalhados em um determinado local da quadra, sendo que será escolhido um aluno que será o pegador. Este aluno escolhido deve colocar uma das mãos no nariz, e passar a outra mão esticada por entre o braço que esta segurando o nariz, formando assim uma tromba de elefante.
Fazendo a atividade: após o sinal do professor, o aluno sai em perseguição aos demais sem desfazer da tromba de elefante. Quando conseguir pegar alguém, este aluno deve formar uma tromba de elefante e ajudar o primeiro aluno a perseguir os demais. Termina a atividade, quando todos os alunos se tornarem elefantes.

03-EXPULSAR DO BAMBOLÊ
Material: Bambolê ou giz
Formação Inicial: alunos divididos em duplas, separados por sexo e tamanho, sendo que cada dupla deve ficar com um bambolê ou na falta do bambolê deve-se fazer um círculo no chão com giz.
Fazendo a Atividade: O professor explica a atividade, dizendo que é uma atividade de força e equilíbrio. Logo após pede para que cada aluno se posicione em pé dentro do bambolê ou circulo de giz, de forma que o aluno ‘A’, fique com a parte interna do pé direito encostado na parte interna do pé esquerdo do aluno ‘B’. A mão esquerda de cada um deve ficar para trás e a mão direita do aluno ‘A’ deve estar segurando a mão direita do aluno ‘B’.
O aluno ‘A’ e ‘B’ tentam colocar para fora do circulo o colega, usando somente a força, o equilíbrio e a mão direita. Essa atividade pode ser feita por tempo ou por pontos.
Reflexão: qual a importância da agilidade e da força para execução da atividade e como nós usamos a força e o equilíbrio no nosso dia a dia.

04-COELHINHO SAI DA TOCA
Material: Nenhum
Formação inicial: alunos espalhados em um determinado local da quadra em grupos de três alunos, sendo que dois alunos ficam um de frente para o outro e de mãos dadas e erguidas formando uma toca, e o outro aluno fica no meio, sendo considerado o coelhinho. Um ou dois alunos ficam de fora, e são considerados os coelhinhos sem toca.
Fazendo a atividade: Toda vez que o professor disser ‘COELHINHO SAI DA TOCA’, todos os coelhinhos, inclusive os sem tocas deverão sair e entrar em outra toca. Depois de 10 repetições, o professor troca uma das tocas pelo coelho e assim sucessivamente até que todos tenham sido coelhinhos.
Variação: No lugar de tocas feitas pelos alunos, o professor pode colocar bambolês como tocas, ou círculos feitos com giz.

05- PONTINHOS
Material: Giz colorido e Lousa
Formação Inicial: dentro da sala de aula, alunos divididos em equipes ou colunas, sendo que cada coluna será uma letra. Fazendo a atividade: o professor coloca vários pontinhos na lousa, e explica aos alunos a atividade, que consiste que cada coluna, sendo um aluno de cada vez e intercalando as colunas, preencha o maior número de quadrados possíveis e dentro deste quadrado coloque a letra correspondente a sua coluna.
Refletir sobre a atividade: raciocínio, atenção, concentração, memorização...
Pontinho – ideal para dias de chuva

06-PASSAR A BOLA E SENTAR
Material: 2 cadeiras e duas bolas
Formação inicial: alunos divididos em duas equipes, ‘A’ e’B’
Fazendo a atividade: duas equipes divididas numa das extremidades da quadra, sendo o primeiro aluno de cada fileira com uma bola na mão. A uns 20 metros, bem à frente de cada equipe é colocada uma cadeira e nesta cadeira fica sentado um aluno de suas respectivas equipes. Desenvolvimento: Ao sinal do professor, o aluno nº 01 de cada equipe, corre com a bola na mão, dá a volta na cadeira e entrega a bola para o aluno que está sentado, ficando sentado no seu lugar enquanto o aluno que estava sentado, corre com a bola em direção a sua fileira entregando a bola para o próximo aluno da fila. Termina a atividade quando todos participarem da atividade.

07-PULA-PULA CANGURU
Material: 2 cones e duas bolas
Formação inicial: alunos divididos em dois grupos, ‘A’ e ‘B’ em uma das extremidades da quadra, ficando na frente de cada equipe, a uns 10 metros de distância um cone. O primeiro aluno da fileira fica com uma bola.
Fazendo a atividade: Ao sinal do professor, o primeiro aluno de cada fileira, prende a bola entre os joelhos e sem usar as mãos para segurar a bola, sai pulando, dando a volta no cone e retornando até sua equipe passando a bola para o segundo da fileira, e assim sucessivamente até que todos façam o percurso. Caso a bola escape dos joelhos do aluno, este deve voltar no lugar onde a bola caiu e dar continuidade na atividade.

08-JUDÔ ADAPTADO
Material: 1colchão ou tatame
Formação inicial: duas equipes feminina e duas masculina em formação de duplas de acordo com o tamanho. A dupla deve ficar na posição ajoelhados e uma de frente para outra e de mãos dadas no centro do colchão ou tatame.
Fazendo a atividade: o professor explica as regras do judô original e explica que se trata de um judô adaptado. Após a explicação do professor. É dado o sinal para o início da disputa, sendo que o objetivo dos alunos é fazer com que o outro tire os joelhos do chão, coloque as mãos no chão ou encoste o corpo no colchão. Se isso ocorrer termina a atividade. Após o final da disputa, os alunos devem se cumprimentar da mesma forma que os judocas se cumprimentam.

09-SÉRIO, RISO E CHORO
Material: nenhum
Formação inicial: alunos sentados na frente do professor.
Fazendo a atividade: o professor explica a atividade, dizendo que quando o professor colocar as mãos na cabeça, todos os alunos deverão dar ‘RISADAS’, quando colocar as mãos na cintura, todos deverão ‘CHORAR’ e quando colocar as mãos no ombro, todos deverão ficar ‘SÉRIOS’. O professor deve alternar a voz de comando de sério, riso e choro para testar os reflexos dos alunos.
atividade adequada para volta a calma.

10-PEGA-PEGA AMERICANO
UNIDADE TEMÁTICA: Conhecendo o movimento
CONCEITO: Velocidade
ENFOQUE DO CONCEITO: A velocidade é a capacidade física que nos permite a execução rápida de movimentos.
PROBLEMATIZAÇÃO: Alguém sabe me dizer o que é velocidade?
MATERIAL NECESSÁRIO: Nenhum
FORMAÇÃO INICIAL: Alunos espalhados pela quadra e um pegador.
DESENVOLVIMENTO: Os alunos espalhados pela quadra, um aluno é escolhido para ser o pegador. Quando esse aluno pegar outro ele deve ficar parado de pernas abertas e será salvo quando outro aluno passar por baixo de sua perna. Assim que este aluno for pego pela 3ª vez, ele tem que ajudar o pegador inicial e também passará ser pegador. A atividade continua até sobrar um aluno.
REFLEXÃO:
Quais foram os movimentos utilizados nessa atividade?
Qual à parte do nosso corpo que utilizamos para nos locomover.
O que foi preciso para você conseguir pegar o seu colega?
DESTAQUES:
É preciso estar atento, ser rápido e fugir do seu pegador.
Adquirir habilidades motoras para que possam locomover de um lado para o outro.
Conscientizar o aluno a capacidade de mover o corpo ou parte dele com rapidez.
REGISTROS:
DO ALUNO: Formar uma frase que envolva velocidade. Recortes de revistas, figuras que simbolizem velocidade.
DO PROFESSOR: Observar se houve aproximação da atividade com enfoque do conceito.

11 - ALVO HUMANO
Material: Bambolês.
Formação inicial: Dividir os alunos em 4 grupos. Cada grupo formará uma coluna, que terá um aluno destacado (o alvo) de frente a aproximadamente 2 metros de distância da sua respectiva coluna. O primeiro aluno de cada coluna terá um bambolê em mãos.
Desenvolvimento: Ao sinal, os primeiros alunos, lançarão o bambolê em direção ao aluno “destacado”, tentando lança-lo.
O aluno “destacado” poderá fazer movimentos, desde que não saia do lugar, para facilitar a laçada. Após, o aluno que lançou o bambolê irá ocupar a posição do alvo e o aluno que estava em destaque, levará o bambolê para o segundo da coluna, posicionando-se ao final dela. E assim sucessivamente.
REFLEXÃO:
Que tipo de movimentos vocês realizaram na atividade do ‘Alvo Humano?’
Na hora de acertar o alvo, você andou ou ficou parado? E quando você foi o alvo?
De todos os movimentos, qual foi o mais fácil? E o mais difícil?
No dia a dia que movimentos vocês conseguem realizar sem sair do lugar?
DESTAQUES DA REFLEXÃO:
Existem alguns movimentos que conseguimos realizar mesmo estando em uma posição estacionária (sem sair do lugar).
A esses movimentos damos o nome de movimentos de não locomoção.
REGISTRO:
Alunos: levantar com os alunos, no coletivo, as possibilidades de movimentos que realizamos sem sairmos do lugar (posição estacionária). Relacionar na lousa, cartolina ou em papel manilha, etc.
Professor: auxiliar e orientar os alunos à utilizarem o vocabulário correto, assim com a identificação dos movimentos de não-locomoção.

12-NÃO VOLTE ANTES
Alunos divididos em 4 equipes, perfiladas no meio da quadra de frente para tabela de basquetebol, sendo que o primeiro aluno de cada coluna ficará com uma bola de basquetebol nas mãos.
Ao sinal do professor, os primeiros alunos de cada fileira deverão ir quicando a bola em direção a tabela e arremessar a bola tentando fazer a cesta. Quem conseguir fazer a cesta deverá voltar quicando a bola e entregar ao próximo da fila, o aluno que não conseguir fazer a cesta, deve arremessar quantas vezes forem necessárias até conseguir o seu objetivo. Nessa atividade, os alunos ficam arremessando a bola ao mesmo tempo, isso faz com que eles tenham noção de tempo e espaço.

13 - CHAPEUZINHO VERMELHO
Formação: Crianças em duplas, sentadas uma de frente à outra com as mãos para trás e uma distância de aproximadamente 50 cm entre ambas.
Material: Um objeto entre ambas as crianças (de preferência uma bola feita com folha de jornal)
Dinâmica: O professor deverá dizer às crianças que irá contar uma história qualquer e todas as vezes que no decorrer da fala o aluno ouvir a palavra vermelho este deverá tentar pegar o objeto antes que o outro o faça, ganhando a brincadeira quem conseguir pegar mais vezes.

14- PEGA-PEGA O RABINHO
MATERIAL: tira de pano ou de sacolas
FAZENDO A ATIVIDADE: cada aluno recebe uma tira de pano, jornal ou sacola e encaixa a ponta da tira na parte posterior da roupa(calça, moletom, short), formando um “rabinho”. Ao sinal do professor, inicia-se o pega-pega, cada aluno tentará proteger seu “rabinho” e ao mesmo tempo tentar pegar o “rabinho” do outro colega.
Regras: o aluno sem rabinho não pode pegar o rabinho do outro colega. A atividade se reinicia quando todos os alunos estiverem sem o “rabinho”.
REFLEXÃO: qual a necessidade de uma pessoa se movimentar? Porque você não ficou parado? Há outra situação na nossa vida em que se não nos movimentarmos teremos algum prejuízo.
REGISTRO ALUNO: formar a palavra movimento com recortes de jornal.
REGISTRO PROFESSOR: auxiliar na formação da palavra “movimento”, junto às letras e mediando o processo de alfabetização.

15- PEGA-PEGA NA LINHA
MATERIAL: quadra com linhas demarcatórias das diferentes modalidades. Ou espaço físico demarcado com giz.
FAZENDO A ATIVIDADE: O professor escolhe aleatoriamente um aluno para ser o pegador.(aconselha-se que o pegador tenha uma camiseta ou colete nas mãos para diferencia-lo dos demais) Os alunos e o pegador só poderão andar sobre as linhas da quadra. Ao comando do professor inicia-se o pega-pega. Se o pegador pegar alguém, esse passa a ser o pegador.
VARIAÇÕES: posso modificar a maneira de movimentar-se na linha(correndo, pulando, andando). Ou aumentando aos poucos o número de pegadores.

sábado, 1 de março de 2008

Projeto "Jogos 'Fair Play' Olímpicos"

Caros professores, em ano de Jogos Olímpicos, aumenta a importância e os trabalhos dos profissionais de Educação Física tornando-se mais importante e empolgantes. Várias são as formas de se trabalhar. Longe de querer influenciar os trabalhos dos demais professores, na EE Professor José Benedito Gonçalves na cidade de Salto/Sp (ciclo I), a Olimpíada será trabalhada com os professores e alunos de forma menos ‘Competitiva’ e sim, de forma mais ‘Educativa e Recreativa’. Onde o “Fair Play” (jogo limpo) será levado em conta.

Uma forma de resgatar esse papel educativo da competição é mostrar aos alunos que ambos os lados são imprescindíveis para que exista uma competição e que para que haja um vencedor, é preciso haver um perdedor. Um não existe sem o outro. Em outras palavras, "A vitória não é sinônimo de sucesso e a derrota não é sinônimo de derrota".
SUGESTÃO: antes de falar sobre o projeto "Jogos 'Fair Play' Olímpicos", sugiro que trabalhem com o texto abaixo com os alunos antes dos jogos.


OLIMPÍADAS ESPECIAIS DE SEATTLE-USA

/ESPÍRITOS EVOLUÍDOS
Baseado numa história real Há alguns anos, nas Olimpíadas Especiais de Seattle-USA, nove participantes, todos com deficiência mental alinharam-se para alargada da corrida dos 100 metros rasos. Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar a medalha de ouro.Um dos garotos tropeçou na pista atlética, caiu e começou a chorar. Os outros oito ouviram o choro, diminuíram o passo e olharam para trás. Então viraram e voltaram. Todos eles. Uma das meninas, com Síndrome de Dawn, ajoelhando, deu um beijo no garoto e disse:- Pronto, agora vai sarar! E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até alinha de chegada. O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram vários minutos...Talvez os atletas fossem deficientes mentais... Mas com certeza, não eram deficientes espirituais...Isso porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida, mais do que ganhar sozinho é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir os nossos passos...Procure ser uma pessoa de valor, em vez de procurar ser uma pessoa de sucesso. O sucesso é conseqüência....
Segundo o professor Nilo João Simões de Castro(2000),Todos nós, professores de Educação Física devemos ser multiplicadores na promoção do “Fair Play”; pois o esporte de competição pode responder a numerosas exigências fisiológicas e sociais do homem. Pode, especialmente, dar a cada um, qualquer que seja a sua idade e condição, possibilidade de expansão e um enriquecimento das relações individuais e coletivas. Pode contribuir igualmente, de diversas e excelentes maneiras, para melhorar a qualidade de vida.
Se aceitarem essa responsabilidade e se atenderem ao nosso premente apelo, o “fair play” e o esporte não apenas estarão salvos, mas talvez poderão propiciar benefícios ao espírito de lealdade que anima o mundo esportivo, e causar verdadeiro impacto a própria vida em geral.
Ainda, segundo o professor Luiz Araçoiaba(2007), durante os jogos ele não realiza competições de futsal, handebol, vôlei e basquete e adapta outros esportes a realidade escolar, como por exemplo natação( é usado um skate, onde o aluno fica deitado sobre o mesmo e tem que 'nadar' até a outra extremidade da quadra) e também a canoagem( o aluno fica sentado no skate e tem que remar, usando um cabo de vassoura), ou seja, ele usou a criatividade, sem contar que todos os alunos pesquisam sobre todos os esportes.
Outros esportes praticados e que deram certo na minha escola durante o 'PAN', foram: 1) Judô adaptado(foto ao lado), Os alunos em duplas e de acordo com o tamanho ficavam sobre um colchão(tatame) ajoelhados com as duas mãos dadas, e ao sinal faziam força até o 'adversário' tirar um dos joelhos do chão, ou deitar ou ainda sair do colchão. No início e final da disputa os alunos devem se cumprimentar, assim como fazem os judocas.)
2) Revezamento - Ao redor da quadra, os alunos fazem revezamento com bastão, devido ao espaço reduzido, serão apenas duas equipes de quatro alunos por vez. Como a equipe que ficar do lado de dentro da quadra leva vantagem, o professor deve medir a posição de saída dos corredores. Outros atividades são arremesso(basquete), embaixadinha, salto em distância, pebolim humano, etc. Outra idéia é dividir os alunos por equipe e não por classe, ou seja, cada classe terá alunos de várias equipes. Outra idéia muito importante, é não usar nomes que indiquem competição, como campeonato Olímpico, torneio Olímpico, ou seja usar um nome que soe bem aos ouvidos e que transmita uma idéia maior de participação, de alegria e de confraternização, como "Festa do esporte". Quando possível é importante levar na escola algum atleta para conversar com os alunos a respeito de esportes, saúde, estudos, etc.(na foto ao lado, a atleta Aline Pelegrino, capitã da seleção brasileira feminina de futebol-campeã do PAN do Rio/2007). Quem tiver outras atividades legais, manda pra mim, e eu as colocarei aqui com os devidos créditos. E-mail: niltonzumba@hotmail.com ou deixe seu comentário no blog - até a próxima.

CONHECENDO UM POUCO MAIS
SOBRE ESPORTES OLÍMPICOS

Com a Grécia dominada pelos Romanos, no século II, os Jogos Olímpicos foram perdendo sua identidade, até serem interrompidos pelo decreto do Imperador Romano Teodósio.
A volta dos Jogos Olímpicos, aconteceu no final do século XIX, por vontade do Barão de Coubertin, que acreditava que os exercícios físicos eram importantes para a formação dos jovens.
Então, em 1896 aconteceu a primeira Olimpíada da Era Moderna, em Atenas, com a participação de 13 países, competindo em nove esportes: atletismo, ciclismo, esgrima, ginástica, levantamento de peso, luta, natação, tênis e tiro.
O famoso símbolo das Olimpíadas, os cinco anéis de cores diferentes entrelaçados, foi introduzido nos Jogos Olímpicos de Antuérpia em 1920. Eles significam a união do mundo, cada anel representa um continente.
As modalidades esportivas são formadas por esportes individuais e coletivos. Nos esportes individuais, o que conta mesmo é o esforço para a superação dos próprios limites. Pois, não há com quem contar na hora decisiva. Nos coletivos, o mais importante é a combinação da técnica individual com o trabalho de equipe. Tudo depende do espírito de cooperação.
SUGESTÃO: converse em sala de aula, sobre a pessoa Barão de Coubertin, e sua influência para o esporte atual.

CURIOSIDADES OLÍMPICAS

1896 – Nas primeiras olimpíadas, as provas de natação eram realizadas em mar aberto com temperatura de apenas 13 graus, ao contrário das Olimpíadas modernas, que utilizam piscinas com tecnologia de ponta para que os atletas obtenham as melhores marcas possíveis.
1904 – O primeiro atleta olímpico a cruzar a linha de chegada da Maratona, foi o americano Fred Lorz. Porém seus momentos de glória duraram pouco, pois, acabou tendo que assumir a seguinte fraude: havia pego carona em um caminhão depois de 15 quilômetros de corrida. Assim, outro americano, Thomas Hicks, que seria o segundo colocado, e que protestou contra Fred Lorz, foi o vencedor premiado.
1924 – O filme Carruagem de Fogo, premiado com o Oscar em 1981, teve sua história baseada na olimpíada de Paris. Que tal o assistirmos, para refletir sobre esta questão?
1960 – Roma, pela primeira vez os Jogos Olímpicos foram transmitidos ao vivo pela televisão para 19 países europeus. O Japão e os Estados Unidos também puderam assistir pela TV, em vídeo-tape.
1980 – Olimpíada de Moscou. Pela primeira vez o Brasil conquistara duas medalhas olímpicas num mesmo dia. A performance se deu no iatismo com duas medalhas de ouro: Marco Soares e Eduardo Penido na classe 470, e Alexandre Welter e Lars Björkström na Tornado.
1984 – Los Angeles. Finalmente as mulheres puderam competir na Maratona. A vitória ficou com a americana Joan Benoit com o tempo de 2:21:43.
2004 – Atenas, Um dos eventos mais esperados foi a Maratona, que aconteceu no percurso original com chegada no Estádio de Mármore, o mesmo que abrigou a Olimpíada de Atenas em 1896.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Trabalhando com as Articulações

Essa foi mais uma atividade desenvolvida na EE Prof. José Benedito Gonçalves. É uma seqüência de 04 atividades e a duração é de 50 minutos e tem como objetivo trabalhar com os alunos as partes do corpo, a coordenação, socialização, noção de tempo e espaço e as articulações.
MATERIAL: bexigas e aparelho de som;
1ª ETAPA: É distribuída uma bexiga para cada aluno, eles terão que encher;
2ª ETAPA: O professor delimita um espaço na quadra, ex: meia quadra de vôlei;
3ª ETAPA: A atividade começa com um alongamento ao som de uma música ( cerca de 5 a 10 minutos);
4ª ETAPA: O professor explica a primeira atividade aos alunos, que ao ouvirem a música, os alunos no espaço pré-determinado devem tocar na bexiga somente com as mãos sem deixar cair no chão. A cada momento que a música for interrompida, o professor, deve dar outros comandos, sendo um de cada vez, começando tocando a bexiga com as mãos, depois cabeça, ombros, coxas, joelhos, pés, etc. após trabalhar com várias partes do corpo, o professor coloca a música novamente por dois minutos e deixa os alunos se movimentarem com as bexigas livremente, usando qualquer parte do corpo.( em torno de 20 minutos)
5ª ETAPA: Os alunos são divididos em duas equipes em fileira num dos extremos da quadra. Ao sinal do professor, o primeiro aluno de cada fileira deve correr com sua bexiga na mão na outra extremidade da quadra estourar a bexiga sentando em cima e depois voltar e tocar na mão do segundo da fila e assim sucessivamente, até que todos tenham participado.(em torno de 10 minutos)
6ª ETAPA: volta à calma.( Marionetes) Alunos aos pares sendo um em pé e o outro sentado um de frente para o outro. O aluno que ficar em pé deve movimentar os alunos que estão sentados sem tocá-los, usando apenas os dedos indicadores e polegares (formando uma pinça), nessa atividade os alunos devem permanecer sem conversar, os movimentos devem sem suaves, ao som de uma música relaxante. Após 5 minutos são invertidas as posições dos alunos. (cerca de10 minutos)
7ª ETAPA: Reflexão: Qual a importância da articulação na realização das atividades?
Qual a sensação de poder movimentar o colega? (atividade-marionete). Como foi trabalhar com as bexigas num determinado espaço?
Registro: fazer um relatório sobre a importância da articulação no nosso movimento do dia-a-dia?


Uma Aula Muito Interessante-Ciclo I !!!


Quando em 1997, ao realizar um curso à distância sobre Educação Física relacionada à saúde realizado pela UNICAMP, li num dos módulos a respeito de uma aula dada que achei muito interessante que leva o aluno a compreender o funcionamento de seu próprio corpo em movimento, especificamente do aparelho cardiocirculatório.
A seguir, transcrevo a parte dessa aula ministrada em uma classe de alfabetização de uma escola pública municipal, cuja média de idade dos alunos era em torno de sete anos:

PROF: bom dia, turma! Tudo bem com vocês? Bom, antes de começar a aula, eu queria saber se vocês conhecem bem o corpo de vocês. Vamos ver... Todo mundo aqui tem coração?
TURMA: sim! Responde a turma, com bastante convicção.
PROF: E vocês sabem onde fica o coração?
TURMA: Aqui, ó! – os alunos batem no peito.
PROF: Muito bem! Vamos sentir o nosso coração batendo?
Os alunos colocam a mão no peito para sentir o coração.
PROF: Pessoal, que tal a gente fazer uma experiência com o nosso coração? Vocês topam?
TURMA: Topamos! – responde a turma em coro.
PROF: Então, todo mundo correndo rápido até a parede amarela! Vamos lá! Ida e volta! – grita o professor, gesticulando, procurando incentivar os alunos a correr.
Os alunos vão e voltam correndo.
PROF: quem chegou, coloca a mão no coração! Ele está batendo mais rápido ou mais devagar?
TURMA: mais rápido!
PROF: E o coração do colega? Vamos sentir o coração do colega?
As crianças procuram sentir o coração do colega ao lado.
PROF: Como o coração do colega está batendo?
TURMA: Também está rápido!
PROF: Por que ele está batendo mais rápido?
TURMA: Porque nós corremos!
PROF: Ah, porque vocês correram...Muito bem! E, se a gente ficar parado, o coração vai bater mais rápido ou mais devagar?
TURMA: Mais devagar.
PROF: E por que o coração bate? Quem sabe?
TURMA: Para a gente viver. Se ele parar, já era.
PROF: Muito bem! Vamos fazer outra experiência? Então...Todos correndo rápido até a parede branca!
Os alunos vão e voltam correndo.
PROF: Quem chegou, coloca a mão no pescoço! Estão sentindo alguma coisa batendo?
TURMA: Estamos.
PROF: Quem sabe o que é que está batendo no pescoço?
TURMA: O coração. – Respondem alguns alunos.
PROF: Ué! Tem coração no pescoço?
Os alunos ficam em dúvida. Alguns respondem que não.
PROF: Vocês não me disseram que o coração fica no peito?
Diante da contradição, os alunos são obrigados a rever sua resposta. O professor deve esgotar todas as possibilidades na tentativa de levá-los a saber que o que estão sentindo é o pulsar de uma ‘artéria’, e não o coração.
PROF: Então, o que é que está batendo no pescoço?
TURMA: É a ‘veia’. – respondem alguns alunos.
PROF: É quase isto, só que neste caso chama-se ‘artéria’ e não ‘veia’. Vamos fazer outra experiência? Todo mundo correndo até o poste verde!
Os alunos vão e voltam correndo.
PROF: Todo mundo coloca a mão no sovaco! Tem alguma coisa batendo aí? O que está batendo?
TURMA: Tem. É a ‘artéria’.
PROF: Mas por que a ‘artéria bate’? Será que ela fica rebolando sozinha? – o professor rebola e as crianças riem – quero ver, quem sabe o que é que tem dentro da ‘artéria’?
TURMA: É sangue - respondem alguns.
Geralmente, alguns alunos sabem que há sangue dentro da ‘artéria’. Mas, se ninguém responder, o professor pode partir para a seguinte estratégia:
PROF: Alguém pode me mostrar uma ‘artéria’?
Os alunos mostram, geralmente, a do punho.
PROF: E o que é que tem aí dentro da ‘artéria’ que vocês estão me mostrando?
TURMA: Sangue. – neste caso, é mais fácil para os alunos responderem, porque estão vendo a ‘artéria’ e o sangue que está dentro dela.
PROF: muito bem! E quem é que joga o sangue para dentro da ‘artéria’? Quem sabe?
TURMA: É o coração.
A maioria da turma responde com convicção. Os alunos parecem relacionar facilmente que a batida que sentem na ‘artéria’ provém do coração, que antes sentiram bater no peito.
PROF: Muito bem! Então o coração bate e joga o sangue pras ‘artérias’, certo? – Recapitula o professor.
TURMA: É
PROF: E me digam aqui mais uma coisa, tem ‘artéria’ no sovaco?
TURMA: Tem.
PROF: Tem ‘artéria’ no pescoço?
TURMA: Tem.
PROF: Tem ‘artéria’ na barriga?
TURMA: Tem.
PROF: Tem ‘artéria’ na perna?
TURMA: Tem.
PROF: Tem ‘artéria’ na bunda?
TURMA: (risos)Tem!
PROF: Tem ‘artéria’ no cabelo?
Embora a grande maioria dos alunos responda que ‘não’ alguns dizem ‘sim’ enquanto outros ficam na dúvida. Neste caso, é fundamental evidenciar mais uma vez as contradições para esses alunos:
PROF: Vocês me disseram que tem sangue dentro da ‘artéria’?
TURMA: Dissemos.
PROF: Então, se cortar a ‘artéria’, sai sangue?
TURMA: Sai.
PROF: E quando vocês cortam o cabelo, sai sangue?
TURMA: Não.
PROF: Então, tem ‘artéria no cabelo?
TURMA: Não.
PROF: E na unha, tem ‘artéria’?
TURMA: Também não.
Alguns alunos ainda ficam em dúvida, porque quando cortam a unha sai sangue. Neste caso, é importante esclarecer que o sangue sai porque eles cortam a pele abaixo da unha, e não porque cortam a unha.
PROF: Muito bem! Que turma inteligente! Então, todos aqui já sabem que o coração bate mais rápido quando nós corremos; bate mais devagar quando ficamos parados e, quando ele bate, joga sangue para as ‘artérias’ que estão pelo corpo todo, menos no cabelo e nas unhas. Certo?
TURMA: Certo.
PROF: Que turma inteligente!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Conhecendo o Corpo Humano

Você cuida do seu corpo?
Saiba que você é muito especial e, por isso, precisa se cuidar!
Cuidar da sua alimentação, da sua higiene, do tempo de brincar, de aprender, de dormir...
Conhecer melhor o seu corpo, conhecer o outro, fazer amigos...
Viver com mais saúde e ser feliz!
Pesquisando, vivenciando, aprendendo esses conhecimentos nas aulas de Educação Física, ajudarão você a ter uma vida mais saudável e cheia de energia.
Vida saudável é algo que se constrói ao longo do tempo.
Vamos aprender juntos?
Vai ser divertido!

Cito aqui, algumas atividades realizadas na EE Prof. José Benedito Gonçalves em Salto/Sp, relacionadas ao corpo humano, vale lembrar que é importante no inicio do ano, o professor dar uma noção aos alunos do funcionamento do corpo humano e ao final de cada atividade fazer a reflexão e o registro por parte do professor e alunos:
...O corpo é compreendido como organismo, integrado e não como um amontoado de "partes" e "aparelhos". Um corpo vivo, que interage com o meio físico e cultural, sente dor, prazer, alegria, medo, etc.
Também sob ótica da percepção do próprio corpo, os alunos poderão analisar seus movimentos no tempo e no espaço; como são seus deslocamentos; qual a velocidade de seus movimentos... (Sistema de Ensino OPET)

1) DESENHANDO O CORPO:
alunos em duplas, ouvindo uma música agradável, sendo que cada grupo fica com giz de cores variadas. Um aluno de cada grupo deita-se no chão e o outro passa a desenhá-la, e vice-versa. Depois colocam alguns detalhes, como: roupas, cabelos, unhas, relógio, óculos, etc.
Quando todos terminarem, os alunos devem andar entre os desenhos, observando os corpos desenhados.
2) PARTES DO CORPO: Alunos espalhados pela quadra em local determinado pelo professor, os alunos ao ouvirem a música, deverão se movimentar andando ou dançando e a cada interrupção da música, o professor diz uma parte do corpo. Ex: ‘ombro’ e os alunos devem ficar em duplas e cada um coloca sua mão no ombro do outro colega. É importante que o professor peça para que os alunos troquem de parceiros a cada interrupção da música. O professor deve falar o máximo de partes do corpo possível, barriga, bochecha, orelha, nariz, etc.
VARIAÇÃO: da mesma forma do exercício anterior, só que desta vez, quando o professor falar a parte do corpo, exemplo: ‘testa’, os alunos deverão colocar testa com testa, e assim sucessivamente até que todas as partes do corpo sejam ditas pelo professor.
3) TRABALHANDO AS ARTICULAÇÕES: O professor explica aos alunos a importância das articulações no nosso corpo, depois pede aos alunos que movimentem os dedos dos pés, tornozelos, joelhos, coxas, quadril, cotovelos, ombros e pescoço. Após a explicação e usando uma música o professor pede para que o aluno mexa com todas as articulações do corpo, começando com os dedos dos pés, depois acrescenta o movimento do tornozelo, depois dedos dos pés, tornozelos e joelhos, e assim sucessivamente, até chegar no pescoço e o alunos tendo trabalhado todas as articulações. A todo momento, o professor deve estimular os alunos para mexer com todas as articulações.
4) PISAR NA SOMBRA: Alunos espalhados pela quadra ou pátio, em local pré-determinado e em local que tenha sol, os alunos de dois em dois. Ao sinal do professor que deverá marcar um tempo para o término da atividade. Começa a atividade com os alunos tentando pisar na sombra um do outro. Ao término do tempo o professor analisa as respostas de quantas vezes os alunos pisaram na sombra. Pode-se fazer essa atividade com música. Ao final, os alunos tentam pisar na sombra um dos outros em um determinado tempo.
5) GATO DOENTE: Formação inicial: alunos espalhados pela quadra em espaço delimitado pelo professor.
Fazendo a atividade: Será escolhido um aluno que será o pegador, sendo que este perseguirá os demais alunos e quando este for pego, deverá colocar a mão no local onde foi pego. ex: se o aluno for tocado na cabeça, este deve colocar uma mão na cabeça e com a outra mão deverá tocar outro aluno ajudando o primeiro pegador na perseguição aos demais, e desta forma tentar pegar outros alunos. Termina a atividade quando todos os alunos se tornarem gatos doentes.
Reflexão: foram trabalhadas várias partes do corpo? Quais?
Qual a importância da ajuda dos outros alunos para a realização da atividade?
A cooperação é importante?
Registro do aluno: divididos em grupos, fazer cartazes com todas as partes do corpo que foram tocadas durante a atividade.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Projeto "Semana da Matemática"

Sabe-se que um dos objetivos da Educação Física Escolar é elaborar atividades vivificantes para a escola com atividades que estimulem o aprendizado e a criatividade dos alunos. Pensando nisso, é realizado durante o ano na EE Prof. José Benedito Gonçalves na cidade de salto/sp, “A Semana da Matemática” com aulas interdisciplinares de Educação Física relacionada com a matemática, trabalhando o raciocínio e contribuindo com a aprendizagem dos alunos, ou seja: o aluno aprende brincando. Exemplos de aulas:
1º modelo: FUTSAL COM NÚMEROS: exemplo; uma classe com 40 alunos, divide-se em duas equipes: ‘A’ e ‘B’ com a equipe ‘A’ numerada de 01 a 20 e a equipe ‘B’ da mesma forma. Os alunos ficam sentados na linha lateral da quadra de vôlei, em lados opostos e ao centro da quadra uma bola de futsal.(conforme a foto) É determinado o lado que cada equipe deve fazer o gol. Assim que o professor falar um número, os dois alunos, sendo um de cada equipe e com o número correspondente deverá levantar-se, pegar a bola e tentar marcar o gol. Pode-se determinar um tempo para marcar o gol. Dependendo da idade e avanço da turma, aconselha-se fazer contas de dividir, subtrair, multiplicar, dezenas, raiz quadrada, etc. ex: 8x2=16, os dois alunos com número 16 deverão tentar fazer o gol. E assim sucessivamente até que todos tenham sido chamados.
2º modelo: FUTEBOL DE VASSOURAS: da mesma forma da atividade anterior, só que no meio da quadra, além da bola deve ficar duas vassouras, assim que o aluno for chamado deve pegar a vassoura e empurrar a bola até marcar o gol. E assim sucessivamente, até que todos os alunos tenham participado.
3º modelo: BASQUETEBOL COM NÚMEROS: da mesma forma do futsal com números, sendo que no meio da quadra deve ficar duas bolas de basquete e é escolhida uma tabela para tentar o arremesso. Vence quem conseguir encestar primeiro. E assim sucessivamente, até que todos tenham sido chamados.
4º modelo: 1, 2, 3, PIM: alunos em circulo no centro da quadra o professor escolhe um número, ex: ‘4’ os alunos não poderão dizer o nº 04 e seus múltiplos. Ex: 1, 2, 3, PIM, 5, 6, 7, PIM... e assim sucessivamente.
5º modelo: FORMAÇÃO DE GRUPOS: alunos espalhados na metade da quadra andando a vontade. O professor diz um número e os alunos formam grupos de acordo com o número de alunos dito pelo professor. De acordo com o potencial da turma deve-se dificultar fazendo contas de dividir, subtrair, multiplicar, dezenas, raiz quadrada, etc. ex: 3x2=06, formando-se grupos de 06 alunos. Para deixar a atividade mais dinâmica, o professor Pode colocar algumas músicas enquanto os alunos andam ou dançam. E quando a musica for encerrada pelo professor, ele fala um número, e assim sucessivamente até o professor disser um número correspondente ao número de alunos e eles formarem uma grande roda.
Obs: Todas as fotos foram autorizadas

DEZ NORMAS PARA A PRÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA:
Caros professores, ao entrar no Orkut, numa comunidade de Educação Física, vi postada essas dez normas para a prática da Educação Física, não sei quem é o autor, mas achei muito importante e decidi divulgar a todos.

1 – Aguardar a chegada do professor dentro da sala de aula e em silêncio;
2 – Descer para a quadra organizadamente e em silêncio;
3– Usar uniforme adequado: camiseta, short/bermuda/calça de moleton ou tactel, tênis. Não será permitido o uso de calças e bermudas jeans, saias, chinelos, sandálias e sapatos. Recomendam-se retirar brincos, pulseiras, colares e piercing durante a aula para evitar acidentes;
4 – Durante a aula, saber ouvir e saber falar;
5 – Respeitar o professor, colegas e outros funcionários da escola;
6 – Retirar, utilizar e devolver corretamente os materiais da aula (exemplo: Não chutar bolas que não sejam de futebol);
7 – É proibido pendurar-se nas traves e postes, acertar intencionalmente o colega, danificar os materiais de aula, permanecer em outro local diferente da aula;
8 – No final da aula, utilizar os cinco minutos restantes para ir ao banheiro e tomar água, retornando imediatamente para a sala de aula e em silêncio para não atrapalhar outras classes;
9 – Caso o aluno esteja impossibilitado por problema de saúde de freqüentar a aula de Educação Física, deverá apresentar um atestado médico assinado e datado. Mesmo dispensado, o aluno presente deve assistir à aula;
10 – Qualquer problema de indisciplina grave será levado à direção e/ou coordenação da escola.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Projeto "Show de Talentos"

Foi realizado durante a semana do Dia das Crianças na EE Professor José Benedito Gonçalves(Zezito) da cidade de Salto/SP com envolvimento da direção, professores, alunos e funcionários, o projeto “Show de Talentos”, que teve como objetivo, estimular a parte artística dos cerca de 700 alunos, sendo 350 do período da manhã e 350 da tarde, desenvolvendo assim, suas potencialidades.
Modo de Execução: 1) As idéias do projeto foram transmitidas aos professores no HTPC; 2) Foi escolhida uma data para as apresentações; 3) A divulgação do Show de Talentos foi feita com os alunos 30 dias antes da apresentação, e a proposta era que os alunos realizassem qualquer tipo de apresentação, podendo ser individual, em duplas, trios... – e realizar qualquer tipo de apresentação: cantar, dançar, contar piada, dublar, fazer mágicas, imitações, tocar instrumentos, etc. 4) Os próprios alunos fazem as coreografias, combinam as roupas, maquiagem, músicas, cd, enfim, se organizam entre si. O que certamente estimula a criatividade e o trabalho em grupo. 5)providenciar um palco(caso a escola não tenha) 6)Durante a apresentação os demais alunos ficam assistindo. Não precisa nem dizer. Os alunos adoraram!
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Educação Física: Mudança de Novos Tempos...

Colegas Professores de Educação Física, tive a oportunidade de ler recentemente um artigo denominado CONVERSA ATRÁS DO GOL, de autoria do professor de Educação Física Nilo João Simões de Castro da Diretoria de Ensino de Jacareí, após ter recebido um treinamento na cidade de São Paulo sobre a importância da escrita na nossa profissão e gostaria de repassar este artigo que achei muito interessante.
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Assim começava o artigo escrito pelo professor Nilo de Castro no ano de 2001.
O assunto que hoje conversaremos: “COMO ESCREVER MELHOR!” Escrever?! – Eu?! – Sou professor de Educação Física e trabalho com esportes e não de Português! Hoje escrever bem faz diferença na vida profissional, não adianta hoje você ter uma POSTURA impecável como professor ao ensinar seus alunos, parabéns por este ensino! – Mas ao preparar um relatório para seu coordenador pedagógico ou seu diretor, e este tiver erros de ortografia, concordâncias erradas, isso sem falar na ausência de lógica e na total falta de encadeamento das idéias, será taxado como “ruim de português”, mesmo nos dias de hoje com a informática prestando ajuda... O colega talvez esteja estranhando estar falando em escrita, linguagem das palavras, como se fosse ATP de Português: “O que tem de ver a escrita com minhas aulas de Educação Física?” – Antes de lhe dar respostas, peço um pouco mais de sua atenção; para se expressar melhor na escrita, existe um segredo, como em tudo na vida, o segredo é o treino... o básico é dominar a linguagem, ou seja, não infringir as regras da língua portuguesa, dou-lhe um exemplo: escrever quiser com “Z”, ou outras barbaridades. Quanto tempo você não tem em mãos um dicionário( Aurélio ou Michaelis), pode até ser aquele velho dicionário que está esquecido no fundo de seu armário. Professor de Educação Física, não vou aprofundar-me, afinal sou também professor de Educação Física, mas temos que RELATAR toda PRODUÇÃO de nosso aluno e como vamos criar o hábito em nosso aluno de registrar suas atividades se nós mesmos quase não registramos as nossas. A Educação Física Escolar está “achando” sua identidade, em breve todo aluno registrará suas produções e nós professores de Educação Física Escolar deveremos estar atentos a esta MUDANÇA DE NOVOS TEMPOS... – então vamos começar desde já a nos preparar, leia, pesquise, registre suas produções e a de seus alunos, vamos mudar nossa postura ainda hoje. Leia com olhar crítico, na dúvida, seu colega da área de Português será seu melhor aliado. Se você conseguiu ler até aqui: PARABÉNS, você está mudando, pois aqui teve início seu treinamento da NOVA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR. Registre tudo desde já, e até um próximo encontro, com CONVERSA ATRÁS DO GOL.

crédito: Professor de Educação Física Nilo João Simões de Castro